segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Vultos nocturnos

Sustiveram-me aquelas paredes de Pedra dura e fria, enquanto os meus braços, pareciam desprender-se do resto do corpo. Tanta gente, á minha volta, um vulto desconhecido, que me sustinha a cabeça, sem me deixar adormecer. Por minutos, senti frio, senti a aragem alta e gelada, a percorrer-me o corpo, efervescente, quente, ardente.
Lembro-me de luzes, muita luz, mas estava escuro.
Uma chama estridente de luz, ofuscava-me a vista, cegando-me. Encostei-me, amparei-me e não me deixavam dormir! Tinha tanto sono, e não me deixavam fechar os olhos. De que me serviu tudo isto? No fim, acho que deixei de pensar em quem não devo, porque sei que também ela, não pensa em mim.

Sem comentários: