segunda-feira, 3 de novembro de 2008

8 De Junho

É nestes dias, chuvosos e significativos, que realmente vejo a falta que me fazes. Tento ocupar o tempo, em coisas supérfluas, mas é impossível não pensar, um segundo que seja. Depois penso, na distância relativa que nos separa, embora se reduza cada vez mais. Contudo, apesar da distância, a alegria por saber que tu existes, é já suficiente para mitigar a tristeza de não poder estar contigo. A tua essência, chega-me para me resumir a uma imagem, a uma memória, a uma recordação. O meu amor, é somado, jamais subtraído, sendo multiplicado e contigo dividido. É uma lei, que me tenho habituado a seguir, embora a concretização esteja longe. Porque é que o destino nos separou assim? Deixou-nos em margens diferentes e não há ponte que seja, que me permita chegar a ti. Tento acreditar que há, mas a verdade, é que quando se acredita no impossível, acreditasse em mentiras sem fundamento algum.

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