segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Um olhar matemático

Por muito que se diga dela, e por muito que com ela não simpatize, a Santa Matemática, é uma ciência que activa o poder.
O matemático torna-se génio, a fórmula torna-se lei e tudo acaba por rodar, á volta dos esquemas matemáticos, que regem o Universo. A vida é uma linha perpendicular, á qual se adicionam momentos, positivos ou negativos, que resultam numa incógnita, o destino. Alguns resolvem o problema, outros não. Estes últimos, regem-se por um paralelismo infinito, que faz da vida uma pirâmide sem base.
Nessa base, surgem grandezas absolutas e denominadores comuns, que nos controlam e nos dificultam a resolução do problema. Extraviam os nossos planos, os nossos diagramas e traçam rectas e curvas, na direcção errada.
Já os outros, que resolvendo o problema descobrem o Máximo Divisor Comum, vivem uma vida integral, exponencial, aproveitando cada momento impar, e dando prioridade á potenciação da felicidade. Surgem ai, os tão aclamados ciclos viciosos, os triângulos amorosos, que reduzem duas almas, a um só quociente.
No fim, inumeravelmente aclamado, restam as hipotenusas, a soma dos momentos mais importantes da vida, a que tão matematicamente chamo, formulas inacabadas.

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