segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A morte aparente do amor

Ainda longe, sentes a minha agonia, embora tentes negar, que de certo modo, isso não acontece. Tento refugiar a minha dor, o meu fracasso em ter-te, noutros braços que não teus, mas no fundo, tudo isso não passa de tempo mal passado, de pecados cometidos, de beijos sem significado, de momentos crus e insossos. Sabes que te amo e isso não mudara, o tempo não cura amores não correspondidos, e nem eu quero, curar-me. Sinto-te a cada dia mais perto…sinto-te a cada passo, mais longe. Anseio por ver-te, anseio por falar-te e por saber, o que me dirás depois de tanto tempo de espera. Passaram-se dias e dias sem saber nada de ti, sem te escrever, sem te falar. Destruí a tua noção de limite, impondo a minha própria. Contudo, não a ultrapassarás. Sabes que o amor, consegue ser tão persistente que nem nós sabemos, aquilo de que somos capazes de fazer. Espero tantas vezes por ti, naqueles lugares onde costumava ver-te, mas com a certeza, de não te ver. Sei que estás longe, sei que não olhas para mim como eu te olho, mas para mim, ter-te como amiga, não é suficiente. Não posso controlar este desejo, de te beijar, de te tocar, de seres minha. Nem quero sequer, não posso chegar-me perto, não consigo ver-te sem te falar, sem estar contigo, sem sonhar mil sonhos, sem realidades aparentes. Amo-te tanto, que pensei que fosse obsessão! Mas, constatei que o amor, era realmente amor, que possivelmente podia amar-te. Estou louca por ti, tomara eu, que pudesses curar esta minha loucura. De certo, saberias como faze-lo…!

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá amiga! Não vi todos os teus posts neste blog, mas dos que vi, este é, sem dúvida, o que mais gostei, o que mais me marcou, o que mais me agradou. Está simplesmente fantástico!!!