segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Saudade


É amarga a dor que me invade!
Dor que nem nome tem nem se identifica.
Apareceu sorrateira, fazendo-se de amiga, sem qualquer aviso ou anúncio.

Tenta controlar-me mas eu sinto-me forte.
Batalho contra ela todos os dias da minha vida, desde que invadiu a minha consciência.

Apenas sei, que esta dor, apesar de faminta e terrivelmente mortal, quero senti-la, quero tê-la, quero que faça parte de mim.
Num dia, como este, perguntei ao que me ouve, que dor era esta que me invadia e me alterava.

Disse que por muito que lutasse, era a saudade.
Saudade, que é transportada pelo vento, nas suas moléculas quentes e frias, d lugares distantes, até nós, de nós até um alguém, que também a sente.

Sem comentários: