terça-feira, 4 de novembro de 2008

O birolho do Camões

É estranho ser-se tamanho poeta,
Fazer de ele mesmo uma lenda…
E tornar Portugal no Império que nunca foi!

As armas e aos baroes assinalou com certeza…
Cantou os nossos reis e navegadores, como se fossem
Porventura, os melhores de sempre!

Nacionalismos exaltou, somos bons e bons seremos!

Deixou de parte o pobre Alexandre, coitado…
Tanto trabalho para ser esquecido por um lusitano.
Fez esquecer os antigos e as antiguidades,
Para trazer ao mundo a nova tendencia do século XVI,
Ser português!

As musas tiveram entusiasmo,
E alevantaram o maior valor de todos,
Pelo menos pensava ele!

Invocou as Tágides, pobres ninfas…
Tanto este homem aturaram!
Relatou o concilio mais importante…
Muito mal devem ter dito do mundo!

Dedicou tudo a um homem….
Enquanto porém,tudo dedicavam todos ás mulheres!
Salvou-se dum naufragio,
E perdera numa batalha o olho,
Aquele olho que lhe falta sempre!

Como resultado temos uma estrondosa parede com uma enormidade de cantos!
Uma obra rica, simbolicamente escrita e pensada, para que fossemos para sempre lembrados, dividida em 10 cantos, ou fluentemente, em dez partes.
Que estavas a pensar, parvalhão?
Trata-se d’Os Lusíadas…
E daquele birolho impecavel e bastante simpatico, que todos conhecem.

2 comentários:

Anónimo disse...

Camoes? Exa e boa!

Little Drama Queen disse...

"birolho simpático"?!
xD
O Camões é uma seca!

O Nandinho e que malha!