quinta-feira, 18 de junho de 2009

Estou aqui


Não posso deixar-te partir. Fugir de mim. És parte de mim agora, tenho o sabor dos teus lábios, o aroma do teu cabelo, o sentir do teu toque, o teu olhar que me pertence. E não quero saber qual é a razão pela qual não podemos estar juntos, pela qual não podemos estar sempre assim, cúmplices. Fecha os olhos. Pede um dejeso e eu faço com que dure para sempre. E se não conseguir pelo menos ter-te-ei a ti. E agora, pulo todas as paredes porque sinto a tua falta.
E diz-me: É uma ilusão aquilo que vivemos ou não passou de um sonho? Porque ilusão e sonho não têm de confundir-se. Se foi sonho, significa que dormia quando tu partiste. Se foi ilusão, então dormia acordada, crente de que somos um só. E enganava-me inconscientemente.
Agarra a minha mão, toma a minha vida mas não para sempre. Não o faças. Para sempre é demais.
Estou aqui, volta se queres voltar. Sabes que te espero, que anseio por realizar esse teu desejo por mais absurdo que seja. E tu, não és demais para mim. Sei que não.

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