E há sempre aquelas memórias lamechas, que toda a gente tem. Talvez por serem assim, todos escolhem tê-las, guardá-las. Possivelmente por serem boas, pois más ninguém as quereria. Há sempre aquela foto ridícula que mais tarde é essencial. Porque a memória é uma máquina, com vida própria.
Surpreendo-me ás vezes, quando dou por mim a vaguear pelas lembranças, pelas memórias, é tão incrivel tentar perceber porque ainda as temos ou quantas poderemos guardar sem que a cabeça se nos queixe. Ás vezes vou distraída e piso nelas sem me aperceber. Sobrevalorizo-as só porque não há pormenores ou porque são demasiado vagas. Mas muitas delas são de bons momentos, que eu achei não serem tão importantes. Mas continuam lá, no chão que ás vezes piso, á espera que me lembre de as lembrar que ainda existem, que ainda são minhas. Porque de certo, o são. São só minhas e embora possa haver quem tenha tido tais momentos, não haverá ninguem que os lembre como eu. Nenhum pode ver como eu vejo, nenhuma pode sentir com eu senti, ninguém pode pensar como eu penso, porque na curiosidade mais adversa, somos diferentes, embora sejam semelhantes os momentos.
Surpreendo-me ás vezes, quando dou por mim a vaguear pelas lembranças, pelas memórias, é tão incrivel tentar perceber porque ainda as temos ou quantas poderemos guardar sem que a cabeça se nos queixe. Ás vezes vou distraída e piso nelas sem me aperceber. Sobrevalorizo-as só porque não há pormenores ou porque são demasiado vagas. Mas muitas delas são de bons momentos, que eu achei não serem tão importantes. Mas continuam lá, no chão que ás vezes piso, á espera que me lembre de as lembrar que ainda existem, que ainda são minhas. Porque de certo, o são. São só minhas e embora possa haver quem tenha tido tais momentos, não haverá ninguem que os lembre como eu. Nenhum pode ver como eu vejo, nenhuma pode sentir com eu senti, ninguém pode pensar como eu penso, porque na curiosidade mais adversa, somos diferentes, embora sejam semelhantes os momentos.
Sem comentários:
Enviar um comentário