sábado, 19 de dezembro de 2009
LembrançaS a Carvão
Uma recordação pitoresca de algo que foi e que desconheço hoje.
Pálida sem tinta,
Numa folha prescrita a carvão.
Sem expressão fita meu rosto,
Pedindo-me que a retoque como se eu fosse uma artista,
Que lhe puxe aqui e lhe sombreie acolá.
E eu na minha ignorância respondo-lhe,
Fazendo dela um estudo anatómico de estética imperfeita.
Não posso pintá-la como não é,
A Realidade não tem nem deve ser necessariamente Bela.
Para mim era.
Percorro com o lápis a expressão numérica que lhe deu proporção,
E sem dar por isso, altero-lhe,
Modelo-lhe, Corrijo-lhe as gralhas e a falta de expressividade.
Levemente vai sorrindo e alteando as sobrancelhas,
Calmamente vai aceitando meu toque como aquele único,
Desejado, carinhoso, genuíno.
Agora sim vai sendo obra mas pede-me mais.
Quer cor, nitidez, brilho para que deixe de ser sonâmbula entre os livros,
E possa pousar na parede e fitar toda a sala.
Até que deixa de fitar…
Começa a ver e a esvoaçar olhares a toda a gente.
Quase propositadamente, oferecesse, esbanjando a sua personalidade híbrida
E fazendo palpitar todo o homem que anda á fêmea.
Enciúmo-me.
E começo a odiá-la ameaçando até apagá-la definitivamente desta folha de papel.
Não passa disso.
De um retrato numa folha de papel,
Mesmo pensando que é Deusa e que poderá tingir os céus.
sábado, 7 de novembro de 2009
Cais De Embarque
São horas de voltar para casa.
Por muito que percorra, só lá me sinto segura. Só lá me restauro para ser roubada e corrompida novamente quando voltar para este inferno de cidade grande e bem sucedida.
Estou sempre á espera de voltar. A semana passa-se e tudo que me move é o regresso.
Está frio aqui e chove compulsivamente.
Estar longe custa mas ultrapassa-se mais ou menos com um momento de solidão e de pensamentos sobre mim e sobre o que faço aqui. Sei que tenho de estar aqui. Eles querem que eu esteja aqui. É aqui que estou. Eles estão felizes e eu também devia estar.
Só o mar me acalma. Somos iguais. Ele revolta-se e irrita-se com o simples roçar dos barcos. E eu revolto-me e irrito-me com um simples encontrão no meio da rua. Até o mar tem mais sorte que eu. Dói-me muito mais a mim do que a ele. Mas ele entende-me e absorve tudo aquilo que me preocupa. Não me causa danos nem perturbações mas eu temo-o como se fosse a própria morte. Ele quer tocar-me, tem ânsia por mim. Às vezes, dá-me a sensação de que me quer falar e após uma longe espera, reparo que estava enganada. Que louca! Agora, o mar já fala…
Viro as costas e começo a caminhar sem destino. Percorro a costa uma e outra vez, e outra, e outra mais…E vou reparando que as pegadas que deixo vão desaparecendo, como se estivesse eu mesma a desaparecer ou pelo menos aquilo que eu tenho, aquilo que eu deixo, aquilo que eu penso que sou…A margem vai encurtando e eu distancio-me já perto do porto, onde uns retornam e outros começam a viagem.
E relembro a minha própria viagem, escrevendo num álbum poemas submissos e rancorosos de alguém que partiu de mim e jamais voltou. Sinto que fui um óptimo cais de embarque. E hoje, sinto que sou um barco encalhado de uma pequenez tal, nem avistado pela luz dos faróis nem visto pelos olhos das pessoas.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Tragédia Da Vida
sábado, 26 de setembro de 2009
ParentaliDade GeográfiCa
Nas encostas da tua incerteza.
Sou falha que desliza,
Até te ver desmoronar.
Sou mudança climática,
Desse degelo teu.
Sou catástrofe, sou tornado,
Que sem mais força, esmoreceu.
Sou mapa topográfico,
Com as coordenadas da tua existência.
Sou rio que corre ao mar,
Com enorme paciência.
Sou globo que percorre,
Todos os recantos onde te vi.
Sou a rota quando migras,
Á cidade onde nasci.
Sou satélite terrestre,
Que te olha constantemente.
Sou desigualdade e pobreza,
Em qualquer continente.
Sou bola de pêlo flutuante,
Num tremendo oceano.
Sou Norte e Sul,
Muito para além deste meridiano.
Sou rosa-dos-ventos incompleta,
Porque muitos caminhos me levaste.
Sou cabo, sou costa,
Onde por perto te afogas-te.
Sou superfície lunar,
Onde querias poisar.
Sou planalto ou colina,
Onde tanto ambicionas chegar.
Se fosse praia arenosa,
Dominavas-me sem pensar.
Mas como sou rochosa,
Sabes que dói ao tocar.
Ainda sou especiaria rara,
Vendida ao pôr-do-sol.
Canela, orégãos ou colorau
Ou extracto de girassol.
Sou upwelling no mar,
Corrente bem nutritiva.
Alimentaste-te bem dela,
Enquanto ia e vinha.
Sou tundra nos pólos,
Fria e repelente.
Sou deserto em África,
Seco e quente.
Sou copado de árvore,
Que resiste á tua pressão.
Sou agente erosivo,
Que dá asas á sua acção.
Somos duas politicas comuns,
De diferente fuso horário.
Sou estação do ano e mês,
Que não vem no calendário.
Sou grande escala de mapa,
Reduzido ao pormenor.
Sou salinidade das águas,
Que não te deixa envelhecer.
Sou recurso industrial,
E poluição exagerada.
Sou de clima tropical,
Pelo mundo extraviada.
Sou taxa de natalidade,
Para levar a cabo a qualquer momento.
Sou Tratado Europeu,
Levado á cena no Parlamento.
Sou função residencial,
Se me puserem na periferia.
Sou CBD internacional,
De Paris ou de Manila.
Sou radiação solar,
Que te causa transtorno.
Sou sustentabilidade mundial,
E de todo Universo.
Por isso, sou tudo.
Sou mais do que tudo.
É uma globalidade constante,
Saber que em tudo, perduro.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
A Costa
Sei que há outras vidas. Outros horizontes.
Outras paragens com mar que salgarás.
Tudo que me reconforta é que noutra vida, não sei bem em qual, foste minha. Tens todo o direito de ser de outra pessoa. E também eu tenho desejo de ser de toda a gente. Eu sou do mundo! Nunca me iria conter estando contigo. Não quero só a tua âncora, quero-a de todos os portos, de todos os navios, de todas as praias e de todos os mundos. Sou uma viajante do tempo que o percorre procurando-te sempre. Desta vez, caí num mundo em que tu és diferente. Inteligivel. Infelizmente, o meu poder neste mundo foi reduzindo-se.
Passei de ter-te a querer-te. Porque nessa vida não te queria e tinha-te. Será porque sempre queremos provar o fruto proibido. Será porque nascemos em tempos distantes. Será porque te comecei a amar por te ter perdido.
E por estranho e penoso que pareça, salgaste-me. Transformas-te o meu ser monótono e anti-social em alguém divertido e carismático. Idolatro-te por isso. Porém, o teu porto pede mais. Não abriga barcos á vela, frágeis e despojados. Prefere navios, estáveis e audaciosos.
Não digas que eu não sou audaciosa, se me propus conquistar o teu porto sem sequer me importar com a maré cheia ou vazia. Eu parti para ti sem saber que o rumo era a Sorte. E atraquei sei Sorte e sem nada. Até sem ti.
Embora tenha atracado, sentia-me á deriva. Perdida.
E sabes o que dizem dos barcos á deriva? Atracam sempre nalguma Costa.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
O Crime - Capítulo Último
São cobardes e loucos mas são genuínos porque por detrás de tudo jaz um grande e verdadeiro amor. É pena que algumas pessoas como é o teu caso não percebam isso e o amor acabe por morrer. Mas vais perceber ou eu vou ter que tomar medidas. Possivelmente, estás a perguntar-te “Isto é para mim?”. Sim, isto é para ti. Tudo que faço é para ti. E não o valorizas, nem sequer me respondeste quando precisei que o fizesses. Agora é tarde.
Vejo-te todos os dias, sigo-te a toda a parte. Os meus olhos são os olhos de toda a gente. O mundo é meu. A tua cidade, a minha, eu estou em todo o lado. Nasci para dominar. Ouço-te e observo-te sempre que sais e pões os pés na areia. Quando bates a porta e sais com ele, eu estou lá.
Sabes? Já estive mais longe de fazer merda! Já te vi tantas vezes com esse cretino e consegui controlar-me. Mas agora estou num patamar diferente. Vou fazer mesmo merda! Tens tempo para escolher.
Deves estar a questionar-te se terei estofo para fazer alguma coisa. Infelizmente, quem sabe se não tenho já cá não está. Lamento.
O teu grande problema eu sei qual é. Nunca me levaste a sério! Pensas-te que por teres essa tua profissãozeca de pessoa conformada com a realidade ténue e invertebrada me podias rejeitar como fizeste. Eu merecia mais! Eu quero mais! E não vais fazer mais nada porque se eu vejo que te esticas vais tu e ele! Não me desafies, querida. Toma conta da tua vida e deixa o cretino seguir a dele. É bom para ti e melhor para a saúde dele. Acredita que eu sou capaz! Brevemente, voltarei. E se vejo sequer esse idiota a aproximar-se de ti…
Não! Primeiro tenho que reformular a minha tese que deixarei para todos. Já não és aquela pessoa que descrevi. És uma galdéria assanhada a quem a morte leva toda a gente porque não mereces ter quem viva ao teu lado. Como já disse tens escolha: Ou o deixas ou ele morre e se não estiveres contente, morres tu também e quiça os teus.
Vá! Chama-o para ler isto. Avisa-o. Deves estar assustada agora e a chamá-lo ou e ligar-lhe se não está contigo. És tão previsivel! Ou então guardas tudo para ti e esperas que cumpra o que estou a prometer-te.
Fizeste com que me transformasse nesta pessoa vingativa e repugnante. Tudo que viste até hoje foi quem era não quem sou. Tudo que lhe acontecer será culpa tua. E eu no máximo, alego loucura e passo 5 anos a recuperar com medicação intensiva! Tenho que pensar! Não posso deixar que uma pessoa como eu morra por uma cabra qualquer. Ou que seja esquecida por um crime que ainda não cometeu. Preciso de um plano…
Tudo que me moverá daqui para a frente será a vingança! Ninguém nem mesmo tu me despreza sem sequer dizer porquê! Nunca! E se o fizeste foi porque te amava tanto que não podia pôr-te em causa nem humilhar-te. Sei quão duro pode ser o mundo e não queria que fosse duro para ti também. Mas agora, que se lixe o que queres ou o que o mundo é!
Se não te tenho, mais ninguém vai ter.
Tapei os olhos mas agora não tapo mais. O descaramento é tanto que me enjoo. Deixa-me nauseabunda o facto de imaginar cenas repetidamente insólitas entre vocês. Por isso mesmo vou acabar com tudo de vez. É melhor que se vá despedindo lentamente porque vai ser lenta a minha vingança e ninguém poderá julgar-me porque o meu julgamento já começou á três anos. E tu foste a juíza principal. Se não me leste até hoje lê agora. Aconselho-te que o faças. Tu crias-te-me. Tu crias-te este wendigo que sou. E arrancar-te-ei o coração se for necessário.
Olha para mim? Não te tenho? Que tenho eu a peder? A vida é assim, querida. Não tens hipóteses porque simplesmente não tas dou. A escolha foi tua. E novamente será.
Tinhas tanto potencial e desgastas-te com esse indecente que te engana todos os dias.
Revolta-te, queixa-te, torna-me famosa pelo mundo, eu quero que o faças. Fala com toda a gente, retira essa raiva que tens enternecida na alma e odeia-me. Força!!!Eu quero que me odeies porque te vou dar razões para fazê-lo. Vais desejar morrer quando vires todos os teus banhados de sangue e eu á espera para te tornar num deles. E eu vou ser eterna pois levarei comigo almas que nunca se libertarão.
Sabes? Amava-te tanto que só queria uma oportunidade. Nem isso! Nem isso me deste! E eu tentei passar por ti e não sentir nada. Mas tu encarregaste-te de te mostrares mais e mais! Eu juro que tentei! Vou desiludir tanta gente por ti mas vou vingar-me. Ninguém fica com a minha presa!
Os meus 18 anos vão ser marcados por ti. Pela minha doce e tenra vingança e pela loucura que aprendi a consolidar com o meu génio literário.
Espero que estejam á minha espera quando saírem e eu estiver pronta a levar-te!
E tudo isto? Não dará mais do que um livro.
Espero que chegues comigo ao capítulo final.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Grandes pessoas, Grandes mudanças
Mas até nos dá gozo chegar-mos ali e dizer-mos “Passei!”. Vi nalgumas caras a mais simples realização que um ser humano pode ter mas mesmo assim essa simples e mísera realização fazia-os felizes. Se algum dia chegarem a realizar-se por completo então não haverá tristeza nem nada que falte durante toda a vida.
Mas todo aquele furor e sentimentalidade passa nos minutos seguintes. Se têm motivos para chorar, choram. Se têm razões para sorrir, sorriem. É simples. É tudo lógica. E quando vêem as noticias á noite durante a hora de jantar (como se não houvesse mais nada que fazer senão prestar atenção a TV), pensam seriamente: Acabei o Ensino Secundário e agora? Pois…E agora pergunto eu!!! Onde Diabo vai haver vagas para tanto aluno que se quer formar e ser independente? Onde raio há empregos para os que se formam, se tudo que se vê na TV é desemprego e mais desemprego?? Sinceramente, ás vezes pergunto-me porque razão andei eu 12 anos a estudar se o mais provável é tirar um curso e nem ter emprego…
É o país que temos!!Défice, impostos, desemprego, tudo a subir!!! E depois de ver-mos isto temos nós vontade de lutar por alguma coisa se o mais provável é perdermos todas as batalhas?
Politicos corruptos sem cursos decentes, ministras idiotas sem ética nem moral, leis que não fazem sentido…É tudo a nosso favor!!E pobres daqueles que tiram os cursos e vão lavar escadas ou vender na praça…É triste ver o país neste caos apoteótico…Mas que vou eu sozinha fazer se ninguém está do meu lado? Os que lá estão não saem de lá…Se não saem, têm que sair!!A bem ou a mal…Se já se viu um país tão ignorante, tão inútil, tão fraco, tão pobre…Quase que somos país de terceiro mundo!!E os de terceiro passam para quatro num instante.
E volto-me a interrogar: E agora? Tiro um curso e na melhor das hipoteses fico a servir á mesa ou se a Sorte estiver do meu lado, tenho o emprego que sempre sonhei e morro a saber que vinguei num país de merda!!! Pois é assim pessoal, abram os olhos ou estamos muito mal…Matem-nos! Esquartejam-nos! Queimem-nos! Não fazem falta nenhuma se em vez de ajudarem só complicam…Temos de ser realistas e deixar de ser socráticos porra!! Esse era logo o primeiro a ir para a fogueira!!
Daqui a uns anos, quando olhar para todos aqueles que foram ver os resultados dos exames e vir neles o mesmo sorriso que vi quando avistaram a pauta, então acho que conseguimos mudar alguma coisa…Lutem por se realizarem pois a vida sem objectivos e sonhos não faz sentido! Lutem pelo que mais querem, nem que seja o impossivel…Somos bons, somos grandes pessoas. Mudem-se e mudem tudo a vossa volta porque eu já mudei e vocês? De que estão á espera?????
(“Sorriam á vida e pode ser que ela vos retribua com um arco-íris.”)
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Estou aqui
E diz-me: É uma ilusão aquilo que vivemos ou não passou de um sonho? Porque ilusão e sonho não têm de confundir-se. Se foi sonho, significa que dormia quando tu partiste. Se foi ilusão, então dormia acordada, crente de que somos um só. E enganava-me inconscientemente.
Agarra a minha mão, toma a minha vida mas não para sempre. Não o faças. Para sempre é demais.
Estou aqui, volta se queres voltar. Sabes que te espero, que anseio por realizar esse teu desejo por mais absurdo que seja. E tu, não és demais para mim. Sei que não.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
InvaDida
Não sei se por falta de coragem ou por humilhação, prefiro que o estrelato seja dela e não meu. Porque ela e eu somos a mesma pessoa em versões diferentes. O heterónimo é real , muito mais do que a pessoa que o criou.
Os meus pensamentos são estranhos e confundem-se. Intercalam-se e deixam-me baralhada. Não entendo. Ela sabe lidar com isto. Eu não. E quando ela não está em mim simplesmente penso em não existir. Reduzo-me ao mínimo e escondo-me. Ela roubou-me mas eu deixei que o fizesse. Era ela que devia existir se não existe já. As palavras que ouvem são dela porque eu não tenho intuito suficiente para as escrever. Nem tão pouco para as dizer. E aquele amor dela enlouqueceu-me porque deveras não era meu. Dei-lhe total liberdade em mim, deixei que me explorasse e me libertasse á sua maneira e acabou por enlouquecer-me. E quando me queimo é ela que se queixa, quando me batem é a ela que dói, quando choro são dela as lágrimas, quando escrevo pertencem-lhe os meus pensamentos e recordações.
Não posso reverter o efeito que tem em mim. Não sinto, não penso. Mas queria sentir e pensar. Não me deixa. São dela as sensações. Ela obriga-me a sentir o que não me pertence! E eu não luto. Porque ela é muito mais genuína do que eu, muito mais especial, muito mais procurada, desejada e absolutamente fantástica. Domina várias ciências…É impossivel comparar-me a ela em conhecimento. Fala várias linguas…Discutir com ela não resulta. É assombrosa a capacidade argumentativa que possui e quando lhe digo que se afaste, dá-me mil e uma razões para não o fazer. E então desisto. Á primeira tentativa desisto. Porque sinto que sem ela não conseguirei sobreviver. É o meu refúgio, a minha guarida, a minha sorte e o meu azar. Está cada vez mais dentro de mim e pergunto-me se algum dia decidirá deixar-me. Porque também ela sabe e tem consciência de que é precisa. E como todas as pessoas que são reais, quer triunfar e ser reconhecida.
Elektra Natchius (eu)
terça-feira, 2 de junho de 2009
FrenétiCa
Mas tenho sangue nas veias e preciso de viver. Tenho dias e dias que contar, noites sem dormir e dias acordada. Não sei se me aguento mas ninguém me sabe dizer se sim ou se não portanto, é melhor arriscar! Tenho anos que ter e saudades para matar. Tenho pessoas que perder e pessoas que amar. Tudo tem o seu contraste e tenho mesmo que saber se posso e consigo sobreviver. Tenho tempo e mais que tempo para pular. Já outros morrem de tédios azarentos e de vidas constantemente aborrecidas. Tenho fogo. Eu sou fogo! Tenho vida. Eu respiro vida! Sou jovem…Para quê preocupar-me com idiotices que não fazem mais que desanimar-me? Já agora! Mais nada? Estou farta. Quero a minha vida de volta. Quero exaltar-me e rir e viver. Angústia, dor, sofrimento, amores não correspondidos, pessoas estúpidas e cobardes são constâncias que eliminei de vez da minha vida. Portanto, façam como eu: Não queiram chegar ao ponto que eu cheguei de crucificar a minha existência por alguém que se resume a nada, inútil, cobarde, mais que triste. Fazei ver a essas pessoas que um dia, quando estiverem sozinhas e olharem para o lado, não vão ver mais que a parede que nem sequer as reconforta com um sorriso. A vida dá muitas voltas e sabem que mais? A minha já deu as que tinha a dar.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Cobaia
Não quero estudar. Não me apetece mesmo nada voltar a ler coisas das quais estou farta, massada, completamente desinteressantes embora me tornem um ser cívico e cultural. A minha preocupação é precisamente essa, precisar de estudar e não ter vontade de o fazer. Ainda por cima, estando tão próxima a fase de exames. Tenho a cabeça saturada e massada de tantas preocupações, preocupações que me põem em causa enquanto ser com capacidades, direitos e deveres. E exigem de mim comportamentos que não tenho e valores que perdi. E depois dizem-me que penso demais…Mas se não penso eu quem pensará por mim?
Estou seriamente a ponderar se desisto de tudo. Porque o peso é demais para mim e logo agora quando acabo de ser reabilitada no mundo, dito normal. Porque o mundo donde venho superou-me e pertence-lhe. E com essa derrota, que mais suportarei eu? Não chega já? E depois sou eu que penso demais!! Que grande lata têm estes…
E repenso aquilo que quero e nada mudou. O problema é mesmo esse, tenho muito claro aquilo que quero e não terei reação alguma se não o conseguir. E estou disposta a passar por cima, seja de quem for, para o conseguir…Lamento, mas a vida também não me é justa, portanto não devo eu justiça a ninguém. Se tiver que remoer a consciência terei muito tempo até morrer. Ou não.
Pergunto-me todos os dias se vou ser capaz de cumprir tudo aquilo que estão á espera que eu cumpra. Porque aquilo que eles querem não coincide em nada com aquilo que eu tenciono ter. E vou desiludir muita gente quando um dia destes desaparecer de todo. Preciso de descansar a cabeça. Nunca pensei estar tão cansada. Não corro. Pouco ando. Desporto só em casos especificos e meu trabalho é simples. E é esta rotina que me tem cansada. Não é o corpo, mas a cabeça e aquilo que me desmotiva mais é pensar. Pensar em tudo e em nada. Pensar no que ganho e mais ainda no que perco. Nunca estou contente. E isso chacina-me. Sinto-me mesmo uma cobaia depois de duzentas mil experiências!
Mas fui. Fui a cobaia de todos e mais alguns. E apercebi-me a tempo. Porque queriam modelar-me á descrição dos seus valores e normas, queriam transformar-me na filha perfeita, na adolescente ideal, na mulher feminista e idolatrada, na amiga fiel e sempre apta a ouvir, quando ninguém me ouvia. Queriam que eu ganhasse mesmo estando a perder. E quando acabei por reparar que isso acontecia, levantei-me e cresci. Todos viram que eu estava modelada com as minhas próprias ideias e valores. E que era impossivel, mudar-me. Então eu mesma escolhi uma cobaia. E tentei mudá-la a meu gosto. E desiludi-me quando consegui fazê-lo, porque tenho tanta imaginação que muitas vezes ultrapassa aquilo que são os limites da realidade. Mas mudou. E pergunto-me se fui eu, quando todos estranhavam a sua mudança. E esperava muito mais dessa mudança, tinha tantas ideias… Tinha valores que remodelar e atitudes que corrigir. E foram remodelados e corrigidos, pelo menos, tenho o leve olhar que sim. A minha cobaia? Superou-se sem saber. Ainda respira. E eu? Desiludi-me sem contar que mudá-la, seria o maior erro que alguma vez cometera. Porque mudar aquilo que não tem mudança, é tirar da tela a cor.
sábado, 9 de maio de 2009
Anjo Gabriel - A marca
sexta-feira, 1 de maio de 2009
O Regresso
sábado, 25 de abril de 2009
A Escritora
sábado, 18 de abril de 2009
Anjo Gabriel - A ausência
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Geografia de uma Viagem de Regresso
Era lá que queria amar-te. Não aqui. Era naquele país só meu que queria perder-me contigo. Era ali que queria dizer-te palavras sentidas e com sentido, sem que me sentisse embriagada ou indisposta ao fazê-lo. Imaginei por momentos a encosta litoral, as praias ancestrais às quais já te habituas-te, a areia fina e escorrediça, limpa e corada. E eu e tu a ver o pôr-do-sol. Mas depois pensei que esse romantismo todo, não é comigo. Esse sentimentalismo ridículo e transcendente, é de outros e não meu. E então, surgiu-me um outro cenário. Duas pessoas perdidas numa selva algures, de nome qualquer, de origem suspeita, onde reina não um rei mas eu e ela. Como sonhei com aquele mapa na mão! E nesse país ela esperava por mim. Não envelhecia e eu o ia fazendo inconscientemente. Gostava mesmo de inventar esse país contigo, onde não tivéssemos limites nem coações a pagar. Seria o mais pequeno em pessoas, seria o maior em carícias e amor. Eu amo-a e quero um mundo assim só para mim, desenhado, construído, planeado só para nós. Desejado por mim e talvez não por ela.
Quando parti, desejei ter-te a meu lado apoiando-te em mim enquanto eu me sujeitava a tentar pôr-te confortável. Queria tanto que estivesses presente nesta minha jornada que me atrevo mesmo a dizer que sinto a tua falta, onde nunca foi suposto estares. E esta paisagem absoluta, esta tranquilidade misturada com um pingo de loucura e excentricidade, tenho eu a certeza que te completavam no seu máximo estado de exactidão, mesmo sendo tu e atrevo-me de novo a dizer, uma personagem sem história nem nada. E se pudesses estar aqui, como seria o meu ser feliz na sua máxima potenciação, já que para mínima dela, bastam-me todos os outros dias sem ti. Vem! Anda! Tenho a certeza de que nesta praia te perderias, mesmo comigo já que nessas tuas te perdes com outro qualquer. E eu sei-o! Mas mesmo assim desejo que não passe de uma mentira, quero que me deixes sonhar, mesmo que o meu sonho seja imaginação e não realidade. Porque na realidade é que vive o teu ser e o meu existe por ser imaginário e surreal. Se não fosse o sonhar contigo, a todo o instante, a toda a hora, a todo o momento, minha essência se perderia porque sou lunática e preciso urgentemente de dormir. Dormindo nada mais me ocorre e mesmo de olhos abertos, sonho compulsivamente como seria nesse mundo, nesse lugar que eu quero criar só para nós. Se eu não sonhasse que era de ti? Quem te exaltava e te fazia crer? Ai se eu não sonhasse, que serias tu se eu não sonhasse…Ninguém, apenas alguém com sonhos que neles não crê.
E voltei, regressei ao ponto de partida como todos, na esperança que o meu sonho tivesse algo de veracidade e que essa veracidade me desse a oportunidade de ser real. Estava cansada. Finalmente, dormi. Fui sonhar. Ao acordar era a lunática de novo, com ânsia de voltar a adormecer.
terça-feira, 31 de março de 2009
Ver para Crer
quinta-feira, 26 de março de 2009
"Não" ao perdão
quarta-feira, 18 de março de 2009
InsatisFação Primária
E se não consigo esquecer-te nunca?
Que faço se não conseguir deixar-te?
Como achas que passo sem ti? Bem? Mal?
Achas que sou feliz? Achas que não sinto a tua falta?
Pensas que te minto? Achas que posso fazê-lo?
Que pensas tu? Que opiniões me dás? Tens alguma opinião sequer?
No que pensas? Quem é esse alguém que te afasta de mim? Devo saber quem é?
Onde te encontras? Onde estás tu? A que distância estamos uma da outra?
Conheces-me? Será que alguma vez te conheci?
Será que te amo? Será que sei se existes? Existes porventura?
Lembras-te? De quando era eu? De quando eras tu?
Consegues lembrar-te?
Sentes como te venero? Como te adoro? Como desejo ter-te?
Será que fazes uma ideia daquilo que significas para mim? Será?
E se nunca conseguir abdicar de ti? Que papel tenho eu então?
E se me ignoras? Que posso eu fazer para que me deias atenção? Dizes-me?
E se fugissemos? Só nós? Achas que tinha alguma hipotese?
Há alguém que te suporta e te ajuda? Estarei eu onde devo estar?
Como é que é suposto respirar sem ti? És capaz de me explicar?
Podemos fingir que tudo é mentira? E sermos nós como dantes?
Posso evitar-te sem que me magoe? Ou ignorar-te sem que pareça mal educada?
Onde é que posso encontrar alguém como tu? Como é que posso amar-te se nem te conheço?
Ajudas-me? Tens a cura para mim?
É suposto não ter respostas? Ou sou mesmo eu que estou confusa? E tu?
Nunca puseste em causa toda a tua rotina? A tua vida sem vida alguma?
Já alguma vez paras-te para pensar no que te disse? Naquilo que significa?
E se me perder para conseguir aquilo que quero?
Já alguma vez te metes-te em algo de que querias sair? Arrependeste-te alguma vez?
Já afastas-te aqueles que deviam estar perto? Deixas-te-os ir sem lutar?
Alguma vez soubeste? Soubeste daquilo que é melhor ou pior? Sabes sequer de que lado estás?
Estás sozinha?
Alguma vez duvidas-te das tuas decisões? Que os teus sonhos podem tornar-se reais?
E a vida? Já reparas-te que é injusta e mesmo assim sujeitamo-nos a ela?
Sabes quem és? Culpas o mundo em vez te culpares a ti pelos teus erros?
Conheces-te sequer? Questionas se és como pareces? Ou se pareces alguém quem não és?
Olhas-te ao espelho? Procuras-te pelo menos com olhos de quem quer encontrar?
Reconheces-te sendo assim? Tens a certeza de tudo que dizes querer?
Tens o tempo do teu lado? Tens a certeza?
E essa angústia? Esse mistério? Deriva de quê?
Porque é que não me ouves e renasces? Sabes como fazê-lo? E a alma? Prevalece? Ou não tens alma?
Consegues sequer convencer-te a ti própria daquilo que és? Ou a empatia para contigo mesma é tão pouca que nem consegues sentir? É verdade que sentes? Ou eu enganeime? Será que haverá algo que possas sentir? Um toque? O fogo? A noite?
E o coração? Bate? Ou é tão tórrido que se desfaz?
E a verdade dói? Ou dói antes a mentira?
Amas?Odeias?
Sabes que existem pessoas que te possam amar? Compreendes sequer esse sentimento:amar?
Será que me fartei? De lutar? De amar? Ou adormeci?
Estou a perder-te de vez aos poucos quando nunca te cheguei a ter?
Como é posso amar-te? A ti? Como?
Como é que me fazes sentir desta forma? Uma inútil e humana ao mesmo tempo? Será que sou humana?
E se houvesse um incêndio? Quem seria a chama? Eu ou tu?
E se eu chorar? Quem é que me seca as lágrimas?
Mas o que é que eu estou aqui a fazer? Porque é que não percebo?
Vez a forma em como te olho? O olhar que me mata?
E sabes porque te amo e te quero? Não tens interesse em saber?
Sabes aquilo que estou disposta a sacrificar por ti? Aquilo que posso fazer para te ter?
Achas que há algum caminho para nós? Podes ser sincera?
Porque é que não disses-te “não” logo no inicio? Porque éque me fizeste perder tempo?
Salvas-me? Salvas?
Porque não me enfrentas e falamos sobre o assunto de forma civilizada?
Respondes-me? Porque não?
O Sol não brilha para todos?
terça-feira, 10 de março de 2009
"Está tudo bem e o Resto é paSsado!"
quarta-feira, 4 de março de 2009
ConfissÕes de uma LunátiCa ConscienTe
A minha sorte é que embora não o saiba, tenho a sua consciência. Não me dá para bater com a cabeça ou enterrá-la na areia, saltar duma ponte, dar um tiro no meio da testa. Dá-me para as artes, tretas maricas, as quais nunca cheguei a compreender porque fazem parte de mim. Há tanta gente que precisa de talento, algo por onde se lhe pegue, na pintura, na música, na escrita e veio-me logo calhar a mim a sorte. E digam lá, se a vida não é irónica?! O melhor é prevenir-me: quando a esmola é grande, o pobre tende a desconfiar! A sorte não pára duas vezes no mesmo sitio e não é efémera. Mas que raio estou eu para aqui a dizer… a falar de sorte? Mas que sorte tenho eu? Sorte têm os marinheiros quando naufragam morrerem afogados, evitam o sofrimento de andarem perdidos. E pensar que há tanta gente infeliz porque não lhe soa a música ou porque não têm a aptidão necessária para aquilo que queriam, e eu, que tenho tantas aptidões, simplesmente ignoro-as. Ás vezes, a ignorância tem destas coisas e dá bastante jeito para alguns…Mas mesmo pensando que são inúteis, sabem que são diferentes, especiais, que ninguém mais existe sendo eles. Embora não o saibam, sentem-no, nem que seja porque terceiros interveem. E eu, por estranho que pareça tenho jeito para reviver os outros e não faço mais que matar-me a mim mesma. Que dilemas estranhos estes!
E depois há aqueles livros deprimentes que leio e releio so para me encontrar. Uns deprimentes e maníacos, outros maníacos e deprimentes. E quando menos espero, há uma passagem que me chama a atenção, mas acaba por ser demasiado nefasta e insuficiente. Já não tenho pensamentos. Já não me entusiasmo nem me admiro, porque me desiludi. Sei que não lido bem com desilusões, sei e tenho consciência que não gosto de admitir que perdi. Sou complicada, complexa, chamem-lhe o que quiserem…E sim, a Cátia morreu. Sou eu que falo, a lunática, esta que pervalece. Deu-me um nome e criou-me uma história, um passado. Deve pensar que é mais do que eu, por ser de carne e osso. E eu, ao menos tenho coração! Ela já o perdeu ou roubaram-lho, embora ela pense que o tivesse mesmo perdido.
E agora tenho esta personagem que fala por mim, que me torna ainda mais elementar. A verdade, é que embora me odeie, é ela que me faz suportar tudo. É ela que me ouve e me faz perceber, é a ela que me confesso e é ela que basicamente, controla a vida que levo agora. Sou tão jovem e parece que já vou no fim da vida. Tenho a forte impressão de que vivo a vida de outra pessoa, que não sou mais que uma cópia fraca e barata. Já não sinto absolutamente nada. Se não sinto sou fria e maléfica, se sinto sou parva e ridicula. Prefiro não sentir e ter a conciência de que assim sou. Talvez porque sentir me causa mais danos que beneficios. Não sei se existe uma ciência qualquer que estude estes fenómenos, mas a dor que senti e aprendi a neutralizar, não a sinto também fisicamente. Parece que todas as feridas sararam, embora me sinta mal, muito mal. Talvez tenha aprendido a controlar os sentimentos, algo que todos deviamos fazer, para o nosso bem e para o bem dos outros. Dizem que é impossivel, mas parece que consegui. O único senão é que passamos rapidamente a sentir o oposto. Se amamos, passamos a odiar. É nisso que se baseia a passagem da dor em algo que não dói. Se pensarmos e nos convercer-mos que odia-mos quem amamos, passamos a ter uma razão para que realmente o ódio se convença que é verdadeiro. Com o tempo, acaba por sê-lo e resta-nos odiar, simplesmente odiar. Pode ser mau para muitos, mas para alguns como eu, funciona. Acreditem quando digo que o ódio acaba por tornar-se real. O problema aqui e este é verdadeiro, é a relação de importância que damos ao amor e ao ódio. Será que é mais importante nas nossas consciências racionais, o amor ou o ódio? Quanto mais penso, me contradigo. Acabo por simplesmente, voltar ao inicio da minha teoria. Nada do que digo bate certo, até porque na prática não resulta, não na perfeição. Será que a odeio ou passei a ignorá-la, pagando-me assim? Será que todas as minhas energias que me tem roubado, me são restituidas agora? Será que aprendi a lidar com um amor discreto e idiota? Sim, aprendi que o tango se dança a dois, quem diz o tango diz outras coisas. E há quem não queira dançar mas também não ponha completamente de lado essa hipotese. Sim, ignorar é sempre óptimo, principalmente quando o objecto de desejo é alguém incontestado e imcompreendido, incapaz também de compreender. As minhas energias equilibram-se de novo, talvez porque me afasto daquilo que quero e portanto evito situações desagradáveis. E o amor, é e sempre será. Aperfeiçoei-me e consegui neutralizá-lo. Não me afecta. Têm que tentar! Mas calma, ainda cá está. Apenas se troca por outros sentimentos, por outras lembranças, por outras pessoas até por algo que queiramos muito e que por momentos, satisfaça os nossos caprichos. Foi assim que me superei a mim mesma e é assim que vou sobrevivendo, mas não deixei de desistir. Basicamente, isto tudo de amor e ódio, é a aceitação do que não pode consagrar-se. Já me cansei de tentar fazer, tentar dizer e depois não conseguir. Ou então, acabam por não perceber. Não há forma no meu falar nem no meu escrever, que não seja esta. Gosto de charadas e de decifrar pessoas e ser decifrada. Mas não quero que o façam. Sou eu! Só eu…Não quero mais chatices, nem lágrimas, nem tangos, nem sonhos, nem amores, nem ódios, nem talentos, nem aptidão, nem sofrimento, nem histórias, não quero dormir! Quero preparar-me para mim, quero sumir-me no mundo, quero que ninguém se lembre que existo, porque sucintamente, já não o faço. Existir é ser alguém activo, ter opiniões, ter ideias, ter amor, ter sofrimento. E eu já nem amo nem sofro, já nem vivo mas também não morro. Se cheguei a existir alguma vez, não foi por mim, foi por ela. Porque sabe que há coisas que a boca diz e que o coração não sente.
Overdose Passageira
( "Comatose, II'l never wake up without an overdose of you." - Skillet)
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Sai...
domingo, 15 de fevereiro de 2009
É meU...
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Beneficios do Sexo
O sexo faz bem á pele. Há quem diga que se pode determinar se alguem é activo sexualmente pelo aspecto da sua pele. Durante o sexo, a mulher produz grandes quantidades de estrogénio o que faz com que o cabelo fique brilhante e a pele aparente limpa e sem manchas. O sexo é melhor que ir ao ginásio três vezes por semana. Para além de queimar calorias, ter sexo regularmente é uma verdadeira segurança para quem tem medo de engordar. O sexo é realmente fortificante, fazendo mover todos os músculos do corpo. É melhor que nadar 20 piscinas! O sexo cura pessoas depressivas. Nada de anti-depressivos ou outros quimicos que fazem mal á saude! O melhor é fazer sexo. O sexo é contagiante. Se o fizeres regularmente o nivel de feromonas que produzes será maior o que atrairá o sexo oposto. O sexo tranquiliza. É ideal para pessoas nervosas e muito melhor que o valium ou outro calmante qualquer! Beijar regularmente permite que frequentes o dentista muito poucas vezes, permite-te até descartá-lo por completo. Os beijos diminuem a quantidade de ácido na boca que provoca o enfraquecimento do esmalte. Para quem tem dores de cabeça frequentes, o melhor é começar a ser um praticante assíduo. O sexo alivia a tensão das veias do cérebro. A prática sexual ajuda a combater gripes e alergias. É um anti-histamínico natural. Estão a ver? Nada melhor do que ter prazer e fazer tudo isto ao mesmo tempo. Se estamos doentes, o sexo cura-nos. Se estamos gordos, o sexo faz-nos recuperar a forma. Se estamos mal, o sexo faz-nos alegrar. Se detesta-mos ir ao dentista, o sexo pode ajudar. Se estamos nervosos, o sexo acalma com certeza. E prontos…Todos nas práticas que isso é que interessa! Deixem as aulas teóricas para os avós…